29 setembro 2015

PARA REFLETIR...


PRÁTICA DIÁRIA DA ESPIRITUALIDADE!

Olá Amados!

Venho percebendo que muitas pessoas não entendem o sentido do termo Espiritualidade e nem compreendem seu papel no mundo. 

Espiritualidade é o caminho de existência na Terra. É a vida acontecendo. É um processo que inclui as tarefas e os relacionamentos com a família e com a sociedade. Desde quando nascemos até o nosso último dia de vida na materialidade praticamos espiritualidade.

Somos seres espirituais vivendo uma experiência material e nossa vida não é uma série aleatória de eventos. Ela segue um padrão cujo objetivo é nos levar ao desenvolvimento de nosso potencial individual.

Vivemos desafios diários cuja função é nos oferecer treinamento específico em cada área a ser melhorada e que nos possibilitam tomar maior consciência sobre nossa meta pessoal de desenvolvimento.

Quando um padrão doloroso de experiências se repete em algum setor de nossa vida, isso representa que a lição que aquela experiência oferece ainda não foi compreendida e absorvida.

Espiritualidade é tarefa diária e que nos conduz a felicidade. 

Mas onde se encaixa a ideia de ser feliz em um planeta onde tantas pessoas parecem sofrer tanto?

A boa noticia é que D´us ou a Força Superior que rege este planeta quer que sejamos todos felizes.

O sofrimento é um dos instrumentos evolutivos possíveis. Se um individuo através de seu livre-arbítrio trilha caminhos que levam ao sofrimento este sofrer pode ajudar a consolidar o aprendizado. 

Mas há um ditado que adoro que diz “a dor é inevitável, o sofrimento opcional”. Portanto é fundamental perceber que temos escolha. As experiências dolorosas são aprendizado e não âncora.

O que quero dizer com isso é que viver dá trabalho e as dores existem no mundo. Mas o sofrimento depende de nossa percepção e das ações que empreendemos à partir dela. Porque se a vida tem desafios, a maneira como você enfrenta estes desafios fará toda a diferença entre o potencial de felicidade e o espectro de sofrimento.

Para alcançar a plena compreensão desse ensinamento é fundamental fazer uma distinção entre três conceitos que causam confusão: religiosidade, religião e espiritualidade.

A Religiosidade é um sentimento interior e inato a todos os seres humanos, a respeito de três coisas: 

Primeiro: da existência de um Ser Superior, o Todo, uma força/inteligência que cada um de nós nomeará a sua maneira: D´us, Força, amor...

Segundo: de que como Essência somos parte deste Todo. 

Terceiro: de que devido a essa conexão original temos um potencial de perfeição a ser desenvolvido. 

Todos os seres humanos tem uma maior ou menor percepção desse sentimento de pertencimento.

Religião é uma das formas de manifestação de religiosidade. A palavra religião significa “re-ligio” ou religar. É um instrumento que permite ao indivíduo manter-se em conexão com o Todo através da contínua percepção de pertencimento.

E Espiritualidade é a busca intencional de concretizar nossa meta primordial, o desenvolvimento de nosso potencial evolutivo. 

Para atingir esse fim o ser humano reencarna na Terra onde ele pode desenvolver o psiquismo e as emoções, transcender a sombra e obter a expansão da consciência.

Percebe-se que espiritualidade independe de se ter uma determinada religião.

A espiritualidade não está apenas nos templos, igrejas e rituais: ela está onde você está. 

E como se dá essa prática cotidiana?

Através do que a mentora espiritual Joana de Angelis, em seu livro Plenitude, chama de resignação dinâmica: enfrentar corajosamente a vida trabalhando na própria transformação interior. 

Assim nos tornamos mentalmente mais capazes de realizar todas as tarefas as quais nos propomos, desempenhando-as com coerência e assertividade e emocionalmente mais serenos e equilibrados e, como consequência, mais fraternos, pacíficos e amorosos. 

A vida moderna nos oferece diversas formas para aprimorar a paciência, a tolerância, o respeito à vida, a sabedoria e a compaixão, seja no trânsito, no trabalho e até no lazer.

Se alguém me insulta e sou capaz de compreendê-lo, sem me deixar levar pela raiva, pela vingança ou pela tristeza, isso representa que minha prática espiritual está resultando em alcance da missão pessoal.

Abaixo listo algumas sugestões de práticas que podem ser incorporadas em nossa rotina diária e que nos possibilitarão viver com equilíbrio e eficácia nossa espiritualidade diária:

Autoconhecimento: a conscientização sobre nossos potenciais e limites que permitam estruturar estratégias mais eficazes para viver. 

Desapego: saber amar, apreciar e se envolver nos relacionamentos com uma visão mais equilibrada e saudável, libertando-se dos excessos que aprisionam.

Perdão: um antídoto para muitas dores. Perdoar os outros, pois cada pessoa age acreditando que está acertando. E ainda mais importante, perdoar a si mesmo.

Devemos lembrar que errar faz parte do aprendizado e é o caminho mais seguro para acertar. 

Portanto se você errou, não fez melhor nem pior do que ninguém.

Bom humor: A palavra humor vem do latim "humore", que significa "deixar fluir".   Para gerar bom humor precisamos interpretar bem as situações, ajustando nossa percepção para gerar expectativas realistas  e ter consciência dos pensamentos e crenças. 

Ser bem-humorado significa perceber que a maior parte das situações que vivemos não é nem muito importante, nem muito séria, nem muito grave que justifique um desgaste emocional.

Gratidão: esse sentimento nos ajuda a vibrar em uma sintonia que estimula a prosperidade e contribui para a felicidade.

Respiração: a palavra espírito é derivada do latim e significa respirar.

Para encerrar, sugiro a você 15 minutos diários de prática consciente de espiritualidade incorporando a sua rotina o exercício respiratório a seguir:

1.Sente-se em um lugar confortável, acomode seu corpo retirando qualquer desconforto que possa estar sentindo com a roupa, sapatos ou adereços, de forma a conseguir permanecer o mais quieto possível. Comece a respirar profundamente, sempre pelo nariz. 

2. Ao inspirar expanda ao máximo seus pulmões, retendo o ar enquanto conta de 1 a 4.

3. Ao terminar a contagem faça uma pausa retendo o ar por 1 segundo.

4. Em seguida expire inteiramente, expelindo o máximo que conseguir do ar inalado anteriormente, enquanto conta de 1 a 4.

5. Ao terminar a contagem faça outra pausa por 1 segundo e recomece.

Essa prática, bem como exercícios de meditação e ioga são excelente ferramentas para o religar-se.

Desejo a cada um de vocês uma vida plena de espiritualidade consciente e evolução.

Com amor!!!


05 setembro 2015

AS 4 LEIS PARA LIBERTAÇÃO EMOCIONAL!!!

É possível que a palavra desapego lhe cause uma sensação de frieza e egoísmo. Nada está mais longe da realidade. 

A palavra desapego, compreendida dentro do contexto do crescimento pessoal, é um valor interno muito precioso que todos nós devemos aprender a desenvolver.


Praticar o desapego não significa abrir mão de tudo o que é importante para nós, rompendo vínculos afetivos ou relacionamentos pessoais com aqueles que fazem parte do nosso cotidiano.

Desapego significa saber amar, apreciar e se envolver nos relacionamentos com uma visão mais equilibrada e saudável, libertando-se dos excessos que o prendem.

Liberação emocional é viver mais honestamente, de acordo com as suas necessidades. Crescer, progredir com conhecimento de causa, sem prejudicar ninguém e não deixando ninguém o limitar.

Conheça abaixo as 4 leis do desapego para a liberação emocional.

1- Você é responsável por si mesmo

Ninguém pode viver por você. Ninguém pode respirar por você, se oferecer como voluntário para carregar suas tristezas ou sentir suas dores. Você é o arquiteto da sua própria vida e de cada passo que dá em seu caminhar.

Portanto, a primeira lei que deve ter em mente para praticar o desapego é tomar consciência de que você é totalmente responsável por si mesmo.

Não responsabilize os outros pela sua felicidade. Não imagine que para ser feliz é necessário encontrar o parceiro ideal ou ter o reconhecimento de toda sua família.

Se a opinião dos outros é a sua medida de satisfação e felicidade, você não vai conseguir nada além de sofrimento. Raramente os outros suprirão as nossas necessidades.

Cultive sua própria felicidade, seja responsável, maduro, conscientize-se das suas escolhas e consequências e nunca deixe que seu bem-estar dependa da opinião alheia.

2- Viva no presente, aceite e assuma a sua realidade

Muitas vezes, não conseguimos aceitar que nesta vida nada é eterno, nada permanece sempre igual; tudo flui e retoma seu caminho. Muitas pessoas estão sempre focadas no que aconteceu no passado, e isso se torna um fardo pesado que carregamos no presente.

Mesmo que seja doloroso, aceite, assuma o passado e aprenda a perdoar. Isso o fará se sentir mais livre e o ajudará a se concentrar no que realmente importa: “o aqui e agora”.

3- Liberte-se e permita que os outros também sejam livres

Assuma que a liberdade é a forma mais plena, íntegra e saudável de aproveitar e compreender a vida em toda a sua imensidão.

Ser livre não nos impede de criar vínculos com os outros. Criar vínculos, amar e ser amado, fazem parte do nosso crescimento pessoal.

O desapego significa que você nunca deve assumir a responsabilidade pela vida dos outros, que eles não podem lhe impor seus princípios e nem tentar prendê-lo. É assim que surgem os problemas de relacionamento e o sofrimento.

Os apegos exagerados nunca são saudáveis. Temos como exemplo aqueles pais obcecados por proteger os filhos, que os impedem de crescer e avançar com confiança para explorar o mundo.

A necessidade de desapegar-se é fundamental nesses casos; cada um um deve sair dos seus limites de segurança para enfrentar o imprevisto e o desconhecido.

4- As perdas irão acontecer mais cedo ou mais tarde

Devemos aceitar que, nesta vida, nada dura para sempre. A vida, os relacionamentos e até os bens materiais acabam desaparecendo como fumaça, escapando por uma janela aberta ou deslizando através dos nossos dedos.

As pessoas vão embora, as crianças crescem, alguns amigos somem e perdemos alguns amores… Tudo isso faz parte do desapego. Temos que aprender que isso é natural e enfrentar essa situação com tranquilidade e coragem.

O que nunca pode mudar é a sua capacidade de amar. Comece sempre por você mesmo.

Vamos praticar?

(Texto extraído do site A Mente é Maravilhosa)