Amados!
Sempre que participo de alguma
atividade coletiva fico com algumas percepções e sentimentos, sobre os quais
desejo refletir hoje.
Tive recentemente esta
oportunidade duas vezes: em um curso do qual participei e em um treinamento
gerencial que comandei.
Percebo como as pessoas desejam o
contato com o próximo mas reconheço que a cultura não nos estimula a isso.
As inúmeras exigências do mundo moderno, especialmente em grandes centros urbanos como Rio e São Paulo, cria uma tensão tão grande que as pessoas se exaurem e acabam por se isolar. Não há mais "tempo para nada". E isso se torna uma patologia social pois o nada inclui as outras pessoas.
Recebo noticia de casais que,
apesar de juntos por longos anos, não conhecem o outro com que convivem
diariamente.
Profissionais que gastam 8 horas
diárias de suas vidas junto de colegas de profissão e que não se conectam,
podendo passar anos desta forma. São solitários mesmo rodeados de pessoas.
Quanto desperdício, de oportunidades, aprendizado e alegria.
Quando realizamos um relacionamento autêntico, com intimidade e conexão, não existe a possibilidade de não sermos influenciados nesta relação. Deixamos de nós e levamos conosco uma porção do outro quando realizamos um encontro verdadeiro.
E se pararmos para ouvir o
outro, se dermos uma atenção legítima aos nossos pares, seremos beneficiados duplamente: eles vão nos ensinar
muito e nossas tarefas poderão ser compartilhadas. A vida ficará mais leve.
Quando o relacionar-se flui com
verdade, nos sentimos tocados, sintonizados e energizados.
É no encontro com o outro que
temos a oportunidade de nos ver. É no contato real, de alma a alma, que
crescemos e evoluímos.
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