Vivemos em um planeta rico de experiências e possibilidades. Mas muitas pessoas se sentem sem rumo, sem conseguirem experimentar alegria ou paz. Sem um senso de realização que faça de suas vidas uma experiência mágica.
Baseada na perspectiva do Coaching, onde a primeira questão que se levanta é o que se quer, eu imagino que identificar intimamente um propósito pessoal , que nos dê rumo, seja o ponto de partida para vivermos uma vida próspera e nos sentirmos realizados.
Filósofos, artistas e místicos do mundo todo despenderam muito tempo buscando a resposta para esta questão: o que faz com que a vida valha a pena ser vivida?
O professor Mihaly Csikszentmihalyi, autor do livro A Descoberta do Flow, desenvolveu uma teoria e propõe uma explicação subjetiva, pessoal: o significado da vida é qualquer coisa que seja significante para mim.
Afinal, por que considerar que o sentido tem necessariamente conexão com tarefas tidas culturalmente como "importantes"? Por que ser advogado é mais importante do que plantar cenouras ou ser esposa melhor do que dirigir um táxi?
Se alguém ama fazer bolinhos de bacalhau, então esse é o seu barato. É o que dá significado para a sua vida.
Podemos achar perda de tempo, mas ela gastará horas e horas fazendo isso sem perceber o tempo passar e isso preencherá sua vida de significado, sem que esta pessoa possa explicar o motivo.
O que caracteriza essa escolha é 1) um senso de propósito e 2) autoconhecimento.
Sobre o propósito, um excelente exemplo é a história de Viktor Frankl, judeu que sobreviveu a um campo de concentração. Mesmo em uma das piores situações que se pode imaginar um ser humano, ele encontrava felicidade em sua vida, através do propósito: imaginava como seria dar aulas em faculdade relatando as experiências psicológicas do campo de concentração.
Nesse caso, o propósito geralmente é algo que transcende nosso interesse imediato.
Quanto ao autoconhecimento, é fundamental refletirmos sobre quais as crenças que nos apoiam em nossas escolhas, quais são estas escolhas, por que fazemos o que fazemos e como estas ações nos afastam ou aproximam de nosso propósito e, consequentemente, do viver bem.
Eu concordo com a teoria do Prof. Mihaly que, juntamente com outros pensadores otimistas, imagina uma sociedade na qual as pessoas vivem altamente apaixonadas pelo que fazem, são felizes sendo quem são e por isso sentem imensa reverência por viver.
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