Amados!!
Vivemos em um planeta escola cuja principal finalidade é ampliação de consciência daqueles que recebem a sublime oportunidade de aqui reencarnar.
Nos diversos contextos aos quais estamos inseridos em nossa jornada terrena encontramos inúmeras oportunidades e diversos instrumentos para a prática em busca de nosso pleno desenvolvimento.
O veículo mais importante e potente para este fim são as emoções, ferramentas que ao mesmo tempo que nos desafiam, nos permitem desenvolver nosso potencial ou força interior.
No
livro As Dores da Alma, psicografado pelo médium Francisco do Espírito Santo
Neto, o autor espiritual Mestre Hammed, nos convida a reflexões lindas e
profundas sobre as diversas emoções existentes no Homem.
Com uma redação didática e esclarecedora, cada
capítulo refere-se a uma das emoções com as quais o Homem encarnado tem que lidar em seu processo evolutivo, indicando seus desajustes e sugerindo caminhos claros para que, através do autoconhecimento, possamos obter mais harmonia no desempenho de nossa tarefa.
Resolvi
escrever este artigo tamanho foi meu aprendizado. Impossível
não se identificar com as considerações feitas pelo benfeitor espiritual.
Entre
todas as emoções incluídas escolhi apenas quatro e tirei pequenos fragmentos do
texto para dar a vocês uma noção da profundidade da leitura.
Desejo
que todos possam se beneficiar deste pequeno resumo e convido-os a lerem o texto
integral, vale muito a pena.
Envio a todos meu abraço fraterno.
Paz e luz!
***-***
ORGULHO
Os
indivíduos portadores de uma personalidade orgulhosa se apoiam em um principio
de total submissão as regras e costumes sociais, bem como os defendem
energicamente.
Quase
sempre se autodenominam “bem intencionados” e sustentam uma aura de pessoas
delicadas, evoluídas e desprendidas, distraindo os indivíduos para que não
percebam as expressões sintomáticas que denunciariam suas posturas de severo
crítico, policial e disciplinador de consciências.
Exigem
e esperam obediência absoluta, são superpreocupados com exatidão, ordem e
disciplina irritando-se com pequenos gestos que fujam aos padrões
pré-estabelecidos.
A
autêntica relação de ajuda entre as pessoas consiste em estimular a
independência e a individualidade, nada se pedindo em troca. Ninguém deverá ter
a pretensão de ser “salvador de almas”.
A
compulsão de querer controlar a vida alheia é fruto de nosso orgulho.
O
ser amadurecido tem a habilidade perceptiva de diagnosticar os processos pelos
quais a evolução age em nós; portanto, não controla, mas sim coopera com o amor
e a liberdade das leis naturais.
MEDO
A
percepção é um atributo do espírito. Quanto maior o estado de consciência do
indivíduo, maior será sua capacidade de perceber a vida, que não se limita
apenas aos fragmentos de realidade, mas sim à realidade plena.
Colocar
nossa atenção nas coisas da vida é fator importante para nosso desenvolvimento
mental, emocional e espiritual, todavia, é necessário saber direcionar convenientemente
nossa percepção e atenção no momento exato e para o lugar certo.
Quanto
mais pensarmos e voltarmos nossa atenção para as calamidades e desastres, mais
teremos a impressão de que o mundo está limitado à nossa pessoal maneira
catastrófica de vê-lo e senti-lo.
Em
muitas ocasiões, ficamos parados a margem do caminho, focalizando nossas
dificuldades, conflitos e problemas, deixando a vida girar em torno deles.
Colocamos nossos dilemas como peças centrais e, quando essas forças
conflitantes começam a nos ameaçar, sentimo-nos apavorados.
O
resultado do medo em nossas vidas será a perda do nosso poder de pensar e agir
com espontaneidade, pois quem decidirá como e quando devemos atuar será a
atmosfera do terror que nos envolve.
Aprendendo
a focar e desfocar nossas crises traumas, medos, perdas e dificuldades, bem
como os acontecimentos desastrosos do cotidiano – dando-lhes a devida importância
e regulando o tempo necessário, a fim de analisa-los proveitosamente – teremos metas
sempre adequadas e seguras que favorecerão nosso progresso espiritual. Não
devemos jamais subestima-los ou ignora-los.
Lembremo-nos
de que “a beleza não está somente nas flores do jardim, mas, antes de tudo, nos
olhos de quem as admira”.
Modela
e forma nossa “sombra” tudo aquilo que nós não admitimos ser, tudo o que não queremos
descobrir dentro de nós, tudo que não queremos experimentar e tudo o que não reconhecemos
como verdadeiro em nosso próprio caráter.
Por
medo de sermos vistos como somos nossas relações ficam limitadas a um nível
superficial.
Muitas
criaturas tem medo de si mesmas. Desvendar, gradativamente, nossa “geografia
interna”, nosso próprio padrão de carências e medos proporciona-nos uma base
sólida de autoconfiança.
MÁGOA
Perdemos
excelentes momentos de crescimento pessoal, queixando-nos cotidianamente de que
estamos sendo ignorados e usados, porém nunca tomamos atitude alguma.
Deixamo-nos
magoar pelos outros e acabamos (por que não dizer?) magoando também a nós
mesmos. Reagimos às ofensas e ao desdém, experimentando sentimentos de
frustração, negação, autopiedade, raiva e imensa mágoa.
Culpamos
as pessoas pelos nossos sofrimentos, verbalizando as mais diversas condenações
e, em seguida, esforçamo-nos exaustivamente para não ver que a origem de nossas
dores morais é fruto de nossa negligência e comodismo.
O
produto amargo de nossa infelicidade amorosa são nossas mágoas, resultado
direto de nossas expectativas, que não se realizaram, sobre nós mesmos e sobre
as outras pessoas.
Ao
afirmarmos “Nunca ninguém conseguirá me magoar” não queremos dizer que não
damos o devido valor aos nossos sentimentos, que não nos importamos com o mundo
e que não valorizamos as criaturas com quem convivemos.
Querer
não “sentir dor” pode dessensibilizar as comportas de nossos mais
significativos sentimentos, inclusive atingindo de forma generalizada nossa
capacidade de amar.
Muitas
vezes queremos representar que possuímos uma segurança absoluta, quando, na
realidade, todos nós somos vulneráveis de alguma forma.
Nosso
estilo de vida, em muitas ocasiões, é ilógico e neurótico. O “querer viver” uma
existência inteira desprovida de decepções e de ingratidão, com aceitação e
consideração incondicionais, é desastrosamente irreal.
É
profundamente irracional nutrir a crença de que nunca seremos traídos e de que
sempre seremos amados e entendidos plenamente por todos.
Mágoa
não elaborada se volta contra o interior da criatura, alojando-se em determinado
órgão, desvitalizando-o. Mágoa se transforma com o tempo em rancor,
exterminando gradativamente nosso interesse pela vida e desajustando-nos quanto
ao seu significado maior.
DEPENDÊNCIA
A
maioria das criaturas foi educada ouvindo fábulas e mitos do amor romântico.
Muitos
acreditaram que o amor seria somente despertado por uma “varinha de condão” ou
por uma “flecha de cupido” que, ao
toca-los, acordasse das profundezas de seu inconsciente um sentimento há muito
tempo adormecido. Existem aqueles que, ingênuos, passam uma encarnação inteira
esperando que essa “dádiva mágica” desabroche de repente entre a procura e a
espera de um ser amado, pagando desesperadamente qualquer preço.
Compromissos
de amor são válidos desde que aprendamos que a vida está em constante
renovação. Assim como as pessoas passam por diversas transformações, também o
amor que sentem pelos outros também se transforma.
Quanto
mais observarmos os ciclos da vida, mais entenderemos as transformações que
ocorrem em nossa intimidade, porque também nós somos vida.
Apenas
desse modo ficaremos mais seguros e estáveis, em relação ao nosso desenvolvimento
e amadurecimento afetivos.
A
diferença fundamental entre amor e dependência é observada com clareza nas
ações e comportamentos das criaturas. A dependência prende, possessivamente,
uma pessoa à outra, enquanto o amor de fato incentiva a liberdade, a
sinceridade e a naturalidade.
O
dependente é caracterizado por demonstrar necessidade constante e por reclamar
sistematicamente a atenção do outro.
Dependência
gera dores na alma; já a liberdade para amar é um direito natural de todos os
filhos de Deus.
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