14 setembro 2013

QUERIDO PABLO...


Morre lentamente,quem não viaja, quem não lê, quem não ouve música, quem não encontra graça em si mesmo.

Morre lentamente,quem destrói o seu amor-próprio, quem não se deixa ajudar.
 
Morre lentamente ,quem se transforma em escravo do hábito, repetindo todos os dias os mesmos trajetos, quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor, ou não conversa com quem não conhece.
 
Morre lentamente,
quem faz da televisão o seu guru.
 
Morre lentamente,quem evita uma paixão, quem prefere o negro sobre o branco e
os pontos sobre os "is" em detrimento de um redemoinho de emoções, justamente as que resgatam o brilho dos olhos, sorrisos dos bocejos,
corações aos tropeços e sentimentos.

Morre lentamente,quem não vira a mesa quando está infeliz com o seu trabalho,
quem não arrisca o certo pelo incerto para ir atrás de um sonho,
quem não se permite pelo menos uma vez na vida fugir dos conselhos sensatos.
 
Morre lentamente,quem passa os dias queixando-se da sua má sorte ou da chuva incessante.
 
Morre lentamente,quem abandona um projeto antes de iniciá-lo, não pergunta sobre um assunto que desconhece, ou não responde quando lhe indagam sobre algo que sabe.

Evitemos a morte em doses suaves, recordando sempre que estar vivo
exige um esforço muito maior que o simples fato de respirar.

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