Os bons pais são aqueles que vão se tornando desnecessários com o passar do tempo.
Chegou a hora de reprimir de vez o impulso natural de querer colocar a cria embaixo da asa, protegida de todos os erros, tristezas e perigos.
Quem faz o trabalho direito, tem que se tornar desnecessário.
Ser “desnecessário” é não deixar que o amor incondicional, que sempre existirá, provoque vício e dependência nos filhos, como uma droga, a ponto de eles não conseguirem ser autônomos, confiantes e independentes.
Prontos para traçar seu rumo, fazer suas escolhas, superar suas frustrações e cometer os próprios erros também. A cada fase da vida, vai sendo cortado e refeito o cordão umbilical. A cada nova fase, uma nova perda é um novo ganho, para os dois lados, pais e filhos.
Porque o amor é um processo de libertação permanente e esse vínculo não pára de se transformar ao longo da vida. Até o dia em que os filhos se tornam adultos, constituem a própria família e recomeçam o ciclo.
O que eles precisam é ter certeza de que os pais estão lá, firmes, na concordância ou na divergência, no sucesso ou no fracasso, com o peito aberto para o aconchego, o abraço apertado, o conforto nas horas difíceis.
Pai e mãe - solidários - criam filhos para serem livres. Esse é o maior desafio e a principal missão.
Ao aprenderem a ser “desnecessários”, se transformam em porto seguro para quando eles decidirem atracar.
"Dê a quem você Ama :
- Asas para voar...
- Raízes para voltar...
- Motivos para ficar..."
(Texto adaptado de artigo da internet. Autor desconhecido)
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